3ª SESSÃO :: 21 MAIO | 18:30 | BOULEVARD

19.05.14 | 18:04
3ª SESSÃO :: 21 MAIO | 18:30 | BOULEVARD



A terceira sessão acontece na próxima quarta-feira, 21 de maio, pelas 18:30, no Boulevard e conta com Renata Ribeiro (sobre Mário de Andrade), Nuno dos Santos Sousa (sobre Rui Knopfli), Joana Coutinho (apresentação do conjunto fotográfico "Os ombros suportam o mundo"), um debate submetido ao tema "A divulgação da literatura lusófona no Porto" e Inês Amaral (ilustração). A entrada é livre tod@s são bem-vind@s.

3ª SESSÃO
21 MAIO | 18:30 | BOULEVARD

Renata Ribeiro – Mário de Andrade
Nuno dos Santos Sousa – Rui Knopfli

Apresentação do conjunto fotográfico 
"Os ombros suportam o mundo", de Joana Coutinho

Debate
"Divulgação da literatura lusófona no Porto"

Ilustradora
Inês Amaral



NUNO DOS SANTOS SOUSA
Conferência sobre Rui Knopfli :: 21.05.14

Diz-se que nasceu em 1993, no Porto. Cumpriu um ano na Faculdade de Economia do Porto, em Gestão. A sua teimosia imperou e, actualmente, encontra-se no 2º ano de Licenciatura em Estudos Portugueses e Lusófonos, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Em 2012, lançou o seu primeiro livro. Paralelamente ao vício da escrita e da literatura, é músico filarmónico na Banda Musical de Rio Mau (Penafiel), tendo completado o 8º Grau de Oboé em 2011. É professor deste e de piano em escolas não oficiais.

Colecciona quilómetros e maços vazios.

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RUI KNOFLI

Rui Manuel Correia Knopfli (1932 - 1997) foi um poeta, jornalista e crítico literário e de cinema português.

Fez os seus estudos em Lourenço Marques e em Joanesburgo África do Sul, tendo sido, entre 1954 e 1974, delegado de propaganda médica.

Publicou uma obra que cruza as tradições literárias portuguesa e anglo-americana. Integrou o grupo de intelectuais moçambicanos que se opôs ao regime colonial. Foi director do vespertino A Tribuna (1974-1975).

Com o poeta João Pedro Grabato Dias (o pintor António Quadros), fundou em 1972 os cadernos de poesia Caliban.

Deixou Moçambique em Março de 1975. A nacionalidade portuguesa não impediu que a sua alma fosse assumidamente africana, mas a sua desilusão pelos acontecimentos políticos está expressa na sua poesia publicada após a saída da sua terra.

Tem colaboração dispersa por vários jornais e revistas.

Desempenhou funções de Conselheiro de Imprensa na Embaixada de Portugal em Londres (1975-1997). Morreu no dia de Natal de 1997 e está enterrado em Vila Viçosa.

O País dos Outros, 1959
Reino Submarino, 1962
Máquina de Areia, 1964
Mangas Verdes com Sal, 1969
A Ilha de Próspero, 1972
O Escriba Acocorado, 1978
Memória Consentida: 20 Anos de Poesia 1959-1979, 1982
O Corpo de Atena, 1984; Prémio de Poesia do PEN Clube
O Monhé das Cobras (Poesia), 1997
Obra Poética, 2003



RENATA RIBEIRO
Conferência sobre Mário de Andrade :: 21.05.14

Renata Ribeiro Lima nasceu lá na ilha de São Luís do Maranhão, cujo epíteto de "Atenas brasileira", recebido no séc. XIX, continua a ressoar no seu coração de 24 anos incompletos. Estudou Letras na Universidade Federal do Maranhão e atualmente é aluna do MELCI, no ramo de Literaturas de Língua Portuguesa.

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MÁRIO DE ANDRADE

Mário de Andrade (1893 - 1945) foi um poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista e ensaísta brasileiro. Um dos pioneiros da poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro Paulicéia Desvairada em 1922, Andrade exerceu uma grande influência na literatura moderna brasileira e, como ensaísta e estudioso — foi um pioneiro do campo da etnomusicologia —, a sua influência transcendeu as fronteiras do Brasil.

Há uma Gota de Sangue em Cada Poema, 1917
Pauliceia Desvairada, 1922
A Escrava que Não É Isaura, 1925
Losango Cáqui, 1926
Primeiro Andar, 1926
O clã do Jabuti, 1927
Amar, Verbo Intransitivo, 1927
Ensaios Sobra a Música Brasileira, 1928
Macunaíma, 1928
Compêndio Da História Da Música, 1929 (Reescrito Como Pequena História Da Música Brasileira, 1942)
Modinhas Imperiais, 1930
Remate De Males, 1930
Música, Doce Música, 1933
Belasarte, 1934
O Aleijadinho de Álvares De Azevedo, 1935
Lasar Segall, 1935
Música do Brasil, 1941
Poesias, 1941
O Movimento Modernista, 1942
O Baile das Quatro Artes, 1943
Os Filhos da Candinha, 1943
Aspectos da Literatura Brasileira, 1943
O Empalhador de Passarinhos, 1944
Lira Paulistana, 1945
O Carro da Miséria, 1947
Contos Novos, 1947
O Banquete, 1978 (Editado por Jorge Coli)
Dicionário Musical Brasileiro, 1989 (editado por Flávia Toni)
Será o Benedito!, 1992
Introdução à estética musical, 1995 (editado por Flávia Toni)